Entidades representantes de pecuaristas de Mato Grosso do Sul e a direção do JBS firmaram parceria para a implantação de um sistema de pesagem múltiplo de bovinos destinados ao abate. O objetivo do projeto piloto, firmado em reunião na Associação dos Criadores de MS (Acrissul), nesta quinta-feira (13), visa tornar o processo mais confiável e melhorar a relação entre frigorífico e pecuaristas.
A proposta de mudança no sistema de pesagem foi elaborada pela equipe técnica do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS/SenarMS) e é resultado de reuniões realizadas pelas duas entidades com produtores do Estado desde o início do ano. O projeto piloto terá vigência apenas para a planta do JBS situado em Campo Grande (MS) e prevê a pesagem em três momentos específicos: na marreta ou logo após o abate, na pré-limpeza ou depois da retirada do couro e das vísceras e depois da limpeza dos animais abatidos.
Com o procedimento, os criadores esperam diminuir as alegadas diferenças no peso dos animais destinados ao abate. Em reuniões realizadas pela Famasul, produtores da região Sul do Estado chegaram a alegar que o peso da carcaça limpa registrado no frigorífico apresenta rendimento aproximado de 47% em relação ao peso do animal registrado na propriedade. Normalmente, a relação entre a carcaça no frigorífico e o boi pesado ainda na fazenda fica em torno de 53%.
Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, a iniciativa é um passo concreto na criação de mecanismos para diminuir a desconfiança entre produtor e frigorífico. “A pesagem e a classificação da carcaça sempre foram objetos de contestação dos produtores. Esperamos que essa seja a primeira de uma série de iniciativas de consenso entre os elos, as quais são necessárias para o fortalecimento da cadeia da carne, com o qual todos saem ganhado”, avalia.
O presidente do JBS, Wesley Batista, também avalia favoravelmente o projeto, do ponto de vista da soma de esforços para fortalecer a cadeia da pecuária. “Precisamos investir na imagem do produto e no crescimento do consumo”, sintetizou. Além da presidência da Famasul e Acrissul/Fenapec, o projeto contou com o aval da secretária de Produção e Turismo (Seprotur/MS), Tereza Cristina Correa da Costa Dias, e de representantes da Sociedade Rural Brasileira (SRA), Associação de Criadores de MS (Acrimat) e da União Democrática Ruralista (UDR), presentes na reunião.
Mato Grosso do Sul fechou o terceiro trimestre de 2012 em 2º lugar no ranking brasileiro de abate de bovinos, conforme levantamento divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pouco mais de 1,03 milhão de cabeças de gado foram abatidas no estado, número 34,5% maior que o mesmo período de 2011.
O levantamento faz parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha. O peso das carcaças somou 245,9 toneladas, valor 36,5% maior que o terceiro trimestre de 2011.
A pesquisa também apontou os dados da exportação de carne bovina in natura. O estado ficou em quarto no ranking nacional com 30,1 mil toneladas exportadas no terceiro trimestre. No mesmo período de 2011, foram exportadas 16,6 mil toneladas.
Suínos, frangos e ovos
Segundo o IBGE, o estado também teve crescimento de 14,9% no abate de suínos. No terceiro trimestre de 2012, foram abatidas 315,2 mil cabeças de suínos. No mesmo período de 2011, o estado registrou 274,3 mil cabeças abatidas.
O abate de frangos em Mato Grosso do Sul caiu 8,5%. Enquanto entre julho e setembro de 2011 foram abatidas 38,4 milhões de cabeças, no mesmo período deste ano, foram 35,1 milhões. A produção de ovos de galinha no estado teve aumento de 0,5% no terceiro trimestre de 2012, foram produzidas 8,6 milhões de dúzias.
Leite e couro
De acordo com o IBGE, o estado adquiriu 47,8 milhões de litros de leite. O índice é 9,8% maior que o registrado no 3º trimestre de 2011, quando foram adquiridos 43,5 milhões de litros. O levantamento também apontou que a aquisição de couro cru bovino teve aumento de 30,1% em 2012. No 3º trimestre deste ano, foram adquiridos 1,08 mil unidades, contra 833,3 mil em 2011.
Apesar de o clima não ter sido favorável na América do Sul na fase do plantio da soja e também no desenvolvimento da lavoura, o setor tem trabalhado com expectativa de safra recorde, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Enquanto no Brasil foi a estiagem que atrapalhou a produção em algumas regiões, na Argentina o problema foi o excesso de chuvas.
As estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgadas na quarta, dia 12, porém, mantiveram os dados otimistas para a América do Sul – apesar de ter reduzido a oferta do Paraguai – e elevaram os do Canadá. Quanto aos preços, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) vem apresentando o mesmo valor, em moeda nacional, desde o dia 25 de setembro de 2012.
Assim, o Indicador finalizou a R$ 75,73/saca de 60kg na sexta, dia 14. Em dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, fechou a US$ 36,27/saca de 60kg, com leve queda de 0,06% frente à sexta-feira anterior, dia 7. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, finalizou a R$ 73,94/saca de 60kg, leve recuo de 0,3% na mesma comparação
Na última sessão do ano, os deputados estaduais aprovaram os dois projetos polêmicos que incrementam a arrecadação do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul) com a taxação de dois novos produtos: cana de açúcar e minério. O texto aprovado retira da cobrança a madeira e o carvão vegetal, que estavam previstos no projeto original encaminhado à Assembleia Legislativa pelo Executivo.
A nova arrecadação deve render cerca de R$ 30 milhões por ano, na estimativa do relator do projeto na AL, Júnior Mochi (PMDB). Ele avalia que a arrecadação será de cerca de R$ 10 milhões com o minério, que terá dois valores: R$ 1 e R$ 2; e R$ 20 milhões com a cana, que terá a cobrança de R$ 0,50 para cada tonelada.
Com isso, o orçamento previsto para 2013 do Fundersul deve ultrapassar R$ 200 milhões. O recurso do Fundo deve ser empregado na conservação e ampliação de rodovias estaduais, como também estradas vicinais dos municípios.
O deputado explica que os valores foram definidos com base nas taxas já cobradas de produtos semelhantes e na tributação de outros estados. No caso da cana, o valor a ser cobrado chegou a ser cogitado em até R$ 2 por tonelada, mas fechou em R$ 0,50 após as discussões.
A taxa terá como base de cálculo o valor da UFERMS (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul), que atualmente é de R$ 17,42. Para cada tonelada de cana deverá ser cobrado de imposto 2,87% da UFERMS.
“É mais ou menos o valor que é cobrado da soja. Houve discussão de outros valores, mas fechou em R$ 0,50 porque é o que mais se aproxima de outros valores já cobrados”, explica.
No projeto, a justificativa da tributação é de que a cana receba o mesmo tratamento em relação à contribuição dos produtos agropecuários.
“A cana foi incluída na cobrança da taxa porque também utiliza as rodovias para transporte e, então, deve contribuir também para a preservação das vias”, diz Mochi.
Minério – No caso do minério, foi criada a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Extração, Transporte e de Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM).
O deputado explica que o projeto da taxa já prevê que ela seja incorporada a arrecadação do Fundersul. No entanto, os recursos do minério serão aplicados para fim específico, que incluem a fiscalização, preservação e recomposição dos danos aos recursos minerais.
A taxa a ser cobrada também tem como cálculo o valor da UFERMS, mas diferenciação de dois casos. Será cobrado R$ 2,00 (11,5% da Unidade) por tonelada do minério de ferro que sair do Estado e metade, R$ 1,00 (5,75%), para o minério que for processado dentro de Mato Grosso do Sul.
Ele explica que a diferenciação é uma forma de incentivar que o minério seja processado ainda no Estado. “É pra incentivar que ao invés de só tirar o minério daqui, as empresas o transformem ainda aqui”, diz.
Segundo ele, são três empresas que realizam a extração e transporte de minério no Estado. O deputado diz que o sistema de tarifação foi baseado nos que já existem nos estados de Amapá, Paraná e Minas Gerais.
O deputado Pedro Kemp, que é líder do PT na AL, comentou que é “justa” a cobrança da taxa dos produtos. “Outros produtos já pagam isso e a cana utiliza e muito nossas rodovias, ajudando a deteriorar, e por isso devem contribuir também para a conservação das vias”, diz.
A pecuária é o setor com o maior potencial para empregos verdes, tanto do ponto de vista ocupacional (o tipo de atividade dos trabalhadores) quanto do setorial (relativo ao que é produzido pelo setor). Mais de 85% dos postos nessa área têm a possibilidade de minimizar os impactos no meio ambiente de alguma forma, o que corresponde a cerca de 432 mil empregos, dos mais de 504 mil empregos totais no setor. Os dados são do estudo Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado ontem.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), os empregos verdes são aqueles que contribuem para preservação ou recuperação do meio ambiente. As atividades são voltadas à proteção de ecossistemas e da biodiversidade com a redução do consumo de energia, de materiais e de água por meio de estratégias de eficiência.
De um modo geral, o Ipea identificou que as áreas em que há maior possibilidade de geração de empregos verdes são as relacionadas à agricultura ou a algum tipo de atividade no meio rural, como lavouras permanentes, temporárias e a floricultura – todos grupos citados no estudo.
No Brasil, há cerca de 3 milhões de empregos verdes, 6,6% do total de postos formais, segundo o Departamento de Criação de Empregos e Empresas Sustentáveis da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o Ipea, a organização internacional estima que esses trabalhos cresçam mais rapidamente do que os demais no mercado brasileiro. A oferta dos postos aumentou 26,7% nos últimos cinco anos, contra alta de 25,3% em outros setores.
No estudo, o instituto ainda utilizou informações da Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps), cujos dados apontam que 26% das instituições pesquisadas pretendem aumentar o quadro de profissionais de sustentabilidade ainda em 2012.
Diferentemente dos setores com potencial verde, os relacionados à fabricação de produtos químicos, à metalurgia, à produção de cimento e de celulose são áreas com intensa possibilidade de prejuízo ao meio ambiente, especialmente devido aos altos níveis de consumo de energia (eletricidade e combustível) e água.
Sobre a Especialização: A partir de março de 2013,
nas cidades de Blumenau – SC, Campo Grande – MS, Chapecó – SC, Cuiabá –
MT, Florianópolis – SC, Goiânia – GO e Joinville – SC, será iniciada a
Especialização em Defesa Sanitária Animal. O curso ocorrerá em módulos,
com intervalos de trinta a quarenta e dois dias, de sextas-feiras a
domingos
Objetivo: Preparar o profissional para ações de Defesa Sanitária Animal, atender a legislação sanitária para as exportações e preparação para ações em empresas públicas e privadas
Inscrições: As inscrições são realizadas na página do curso na internet. O valor pode ser parcelado em até vinte e quatro vezes
Carga Horária: 500 horas
Data:Sex., 1 de Mar. de 2013 até Qua., 11 de Mar. de 2015
Local:Vários
Valor:R$ 9250,00
Objetivo: Preparar o profissional para ações de Defesa Sanitária Animal, atender a legislação sanitária para as exportações e preparação para ações em empresas públicas e privadas
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Carga Horária: 500 horas
Data:Sex., 1 de Mar. de 2013 até Qua., 11 de Mar. de 2015
Local:Vários
Valor:R$ 9250,00
Sobre o Curso: Belo Horizonte – MG, Brasília – DF,
Campo Grande – MS, Cascavel – PR, Cuiabá – MT, Curitiba – PR,
Florianópolis – SC, Goiânia – GO, Piracicaba – SP. Porto Alegre – RS,
Rio de Janeiro – RJ e São Paulo – SP, a partir de março de 2013,
receberão o Curso de Capacitação em Exame Andrológico e Congelação de
Sêmen Bovino. O curso terá atividades práticas
Inscrições: As inscrições são realizadas na página do curso na internet. O valor pode ser parcelado em até duas vezes
Carga Horária: 20 horas
Vagas: 20 vagas
Inscrições: As inscrições são realizadas na página do curso na internet. O valor pode ser parcelado em até duas vezes
Carga Horária: 20 horas
Vagas: 20 vagas
- Data:Sex., 1 de Mar. de 2013 até Dom., 31 de Mar. de 2013
Local:Vários
O
embargo da Rússia às carnes bovina, suína e de aves brasileira não
afetou as exportações de carne de porco em 2012, segundo a Associação
Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína
(Abipecs).
De acordo com dados divulgados hoje (13) pela entidade, o
Brasil exportou 540 mil toneladas do produto no acumulado de janeiro a
novembro, volume que proporcionou uma receita de US$ 1,4 bilhão. A
quantidade de carne embarcada superou em 12,83% o que foi registrado em
2011, e o valor arrecadado em 4,54%.
Segundo a Abipecs, no mês de novembro, as exportações
ficaram em 51 mil toneladas e geraram receita de US$ 137,32 milhões. A
quantidade cresceu 18,72% e o montante financeiro, 5,13%. A entidade
destacou, no entanto, que houve decréscimo de 11,45% no preço médio do
produto em relação a novembro de 2011.
O embargo russo às carnes brasileiras durou cinco
meses e atingiu os estados de Mato Grosso, do Paraná e do Rio Grande do
Sul. Os motivos foram as divergências entre as exigências russas e as
medidas sanitárias adotadas por frigoríficos no Brasil.
O Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou a suspensão do embargo
somente em 28 de novembro, após reuniões e rodadas de negociação com as
autoridades sanitárias russas. As exportações de carne para a Rússia
ainda não retornaram à normalidade, pois depende da celeridade de
adequação dos frigoríficos às novas normas em conformidade com o padrão
russo.
Entidades
representantes de pecuaristas de Mato Grosso do Sul e a direção do JBS
firmaram parceria para a implantação de um sistema de pesagem múltiplo
de bovinos destinados ao abate. O objetivo do projeto piloto, firmado em
reunião na Associação dos Criadores de MS (Acrissul), nesta
quinta-feira (13), visa tornar o processo mais confiável e melhorar a
relação entre frigorífico e pecuaristas.
A proposta de mudança no sistema de pesagem foi
elaborada pela equipe técnica do Sistema Famasul (Federação da
Agricultura e Pecuária de MS/SenarMS) e é resultado de reuniões
realizadas pelas duas entidades com produtores do Estado desde o início
do ano. O projeto piloto terá vigência apenas para a planta do JBS
situado em Campo Grande (MS) e prevê a pesagem em três momentos
específicos: na marreta ou logo após o abate, na pré-limpeza ou depois
da retirada do couro e das vísceras e depois da limpeza dos animais
abatidos.
Com o procedimento, os criadores esperam diminuir as
alegadas diferenças no peso dos animais destinados ao abate. Em reuniões
realizadas pela Famasul, produtores da região Sul do Estado chegaram a
alegar que o peso da carcaça limpa registrado no frigorífico apresenta
rendimento aproximado de 47% em relação ao peso do animal registrado na
propriedade. Normalmente, a relação entre a carcaça no frigorífico e o
boi pesado ainda na fazenda fica em torno de 53%.
Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, a
iniciativa é um passo concreto na criação de mecanismos para diminuir a
desconfiança entre produtor e frigorífico. “A pesagem e a classificação
da carcaça sempre foram objetos de contestação dos produtores. Esperamos
que essa seja a primeira de uma série de iniciativas de consenso entre
os elos, as quais são necessárias para o fortalecimento da cadeia da
carne, com o qual todos saem ganhado”, avalia.
O presidente do JBS, Wesley Batista, também avalia
favoravelmente o projeto, do ponto de vista da soma de esforços para
fortalecer a cadeia da pecuária. “Precisamos investir na imagem do
produto e no crescimento do consumo”, sintetizou. Além da presidência da
Famasul e Acrissul/Fenapec, o projeto contou com o aval da secretária
de Produção e Turismo (Seprotur/MS), Tereza Cristina Correa da Costa
Dias, e de representantes da Sociedade Rural Brasileira (SRA),
Associação de Criador
O
projeto de piscicultura "Desenvolvimento de tecnologias aplicadas à
cadeia do pescado do Território da Grande Dourados", foi lançado nesta
sexta-feira, 14, pela Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS). O
lançamento aconteceu na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Os recursos, oriundos de emenda parlamentar, foram
aprovados pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Para a Embrapa
Agropecuária Oeste colocar em prática o projeto, foram repassados os
recursos de aproximadamente R$ 1,2 milhão para construções e aquisição
de equipamentos.
O chefe adjunto de P&D da Embrapa Agropecuária
Oeste, Guilherme Lafourcade Asmus, fez uma breve apresentação do projeto
de pesquisa, que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento da cadeia
produtiva, com ações de geração e adequação de tecnologias. “O que se
espera com esse projeto é que sejam fortalecidas as atividades do Núcleo
de Pesquisa em Aquicultura de Mato Grosso do Sul, o NUPAQ-MS.
A
responsabilidade de executar o projeto está embasada no extremo
relacionamento interinstitucional”, disse Asmus. Também foram lançados
dois projetos da UFGD aprovados pelo MPA: "Ações da Incubadora de
Tecnologias Sociais e Solidárias (ITESS) para o Desenvolvimento da
Aquicultura e Pesca no Território da Cidadania da Grande Dourados";
"Centro de Piscicultura Experimental, Treinamento e Difusão Tecnológica
da Grande Dourados".
O projeto da Embrapa visa à constituição de uma rede
de pesquisa regional, com a construção de uma estrutura laboratorial,
direcionada para geração e adequação de tecnologias de produção,
nutrição e alimentação. O foco é o aproveitamento de subprodutos e
coprodutos da agroindústria regional.
Além disso, serão realizadas
readequações do atual Laboratório de Piscicultura da Embrapa
Agropecuária Oeste, para dar as condições necessárias para atender os
piscicultores da região e as exigências básicas de Biossegurança.
Diversas autoridades estavam presentes na reunião.
Fizeram parte da mesa o superintendente do MPA-MS, Luiz David Figueiró; o
senador da República Delcídio do Amaral; o deputado federal Vander
Loubet; o reitor da UFGD, Damião Duque de Farias; o delegado federal do
MDA, João Grandão; e o chefe geral da Embrapa Agropecuária Oeste,
Fernando Mendes Lamas.
“Mais uma vez, Dourados, dará sua contribuição para
que Mato Grosso do Sul ocupe lugar de destaque no país. Com esses
projetos, serão gerados conhecimentos indispensáveis para a
sustentabilidade da pesca e aquicultura”, afirmou Lamas. (Com
informações da assesseria)
Conforme
os dados analisados pela Biosul - Associação dos Produtores de
Bioenergia de Mato Grosso do Sul -, o volume de cana moída até 30 de
novembro deste ano, já supera o total da safra passada que foi de 33,85
milhões de toneladas. “Temos uma boa moagem, mas ainda existe riscos e a
expectativa de colhermos 38,60 milhões de toneladas pode não se
concretizar”, apontou com cautela o presidente da instituição, Roberto
Hollanda Filho.
No acumulado da safra, até o dia 30 de novembro, as usinas processaram um volume de 35 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Estado. Esse número é 9,67% superior ao colhido até essa data na safra passada (31,9 mi t). A região Centro-Sul que reúne, além do MS, os estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a moagem somou 510,51 milhões de toneladas, crescimento de 4,62% comparativamente as 487,97 milhões de toneladas registradas em igual período de 2011.
A estimativa da entidade é que até o fim da safra, as 22 usinas de Mato Grosso do Sul acumulem um volume de 38,60 milhões de toneladas de cana processadas. Nessa 2ª quinzena de novembro, o Estado teve uma moagem de mais de 2 milhões de toneladas. “Ainda não encerramos a safra. Ela deve se estender até janeiro”, alertou Hollanda Filho.
Açúcar e Etanol
Do total moído, no acumulado, 36,34% foi para a produção de açúcar, um total de 1,66 mi de toneladas de açúcar. Já para a produção do etanol, esse total de 63,66%, sendo que a produção até o dia 30 de novembro ficou em 1.795 milhão de litros produzidos no Estado.
A estimativa da Biosul é produzir 1.989 milhão de litros de etanol na safra 2012/2013, volume 21, 95% acima da anterior (1.631 milhões de litros). Já para o açúcar a produção deve alcançar 1,92 milhão de toneladas nesta safra, até agora, a produção foi de 1,67 mi t, o que já supera a produção total da safra passada, que foi de 1,58 mi t.
Qualidade do produto
Nos últimos 15 dias de novembro, a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) atingiu 131,89 Kg por tonelada de cana, pouca coisa abaixo da quinzena anterior (133,14 kg). Já o acumulado foi de 137,72 kg por tonelada, 4,61% acima do mesmo período da safra passada, quando o ATR foi de 132,21 kg.
Dados da safra
Os dados referem-se até o dia 30 de novembro de 2012. A Biosul reúne as informações repassadas das 22 usinas em operação no Estado.
No acumulado da safra, até o dia 30 de novembro, as usinas processaram um volume de 35 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Estado. Esse número é 9,67% superior ao colhido até essa data na safra passada (31,9 mi t). A região Centro-Sul que reúne, além do MS, os estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a moagem somou 510,51 milhões de toneladas, crescimento de 4,62% comparativamente as 487,97 milhões de toneladas registradas em igual período de 2011.
A estimativa da entidade é que até o fim da safra, as 22 usinas de Mato Grosso do Sul acumulem um volume de 38,60 milhões de toneladas de cana processadas. Nessa 2ª quinzena de novembro, o Estado teve uma moagem de mais de 2 milhões de toneladas. “Ainda não encerramos a safra. Ela deve se estender até janeiro”, alertou Hollanda Filho.
Açúcar e Etanol
Do total moído, no acumulado, 36,34% foi para a produção de açúcar, um total de 1,66 mi de toneladas de açúcar. Já para a produção do etanol, esse total de 63,66%, sendo que a produção até o dia 30 de novembro ficou em 1.795 milhão de litros produzidos no Estado.
A estimativa da Biosul é produzir 1.989 milhão de litros de etanol na safra 2012/2013, volume 21, 95% acima da anterior (1.631 milhões de litros). Já para o açúcar a produção deve alcançar 1,92 milhão de toneladas nesta safra, até agora, a produção foi de 1,67 mi t, o que já supera a produção total da safra passada, que foi de 1,58 mi t.
Qualidade do produto
Nos últimos 15 dias de novembro, a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) atingiu 131,89 Kg por tonelada de cana, pouca coisa abaixo da quinzena anterior (133,14 kg). Já o acumulado foi de 137,72 kg por tonelada, 4,61% acima do mesmo período da safra passada, quando o ATR foi de 132,21 kg.
Dados da safra
Os dados referem-se até o dia 30 de novembro de 2012. A Biosul reúne as informações repassadas das 22 usinas em operação no Estado.
A grave infestação de mocas do estábulo em propriedades rurais no entorno de usinas, especialmente nas regiões de Nova Alvorada do Sul e Maracaju, pode colocar em situação de fragilidade o gado perante a febre aftosa. O alerta é do advogado Victor Salomão Paiva, que representa proprietários rurais em uma ação movida contra uma usina sucroalcooleira.
De acordo com Victor Salomão um veterinário contratado por produtores rurais que estão com animais sendo atacados por moscas do estábulo fez uma análise da carcaça de um bezerro que morreu de anemia. A carne do animal estava esbranquiçada indicado que o sangue foi totalmente sugado. Pela análise, que agora será colocada no papel, os animais podem oferecer resistência de imunização em relação à vacina da febre aftosa.
“Ao não ser os produtores, ninguém mais parece estar levando a sério esta epidemia da mosca do bagaço. Caso os estudos do veterinário comprovem a suspeita, estas propriedades podem apresentar focos de febre aftosa”, alerta o advogado.
Caso ocorram focos de febre aftosa Mato Grosso do Sul perde mercados compradores de carne a exemplo de um possível foco de vaca loca na região de fronteira com o Paraná que já traz problemas de embargos à carne sul-mato-grossense.
Há mais de dois anos fazendas localizadas no entorno de usinas estão com grandes quantidades de mosca do estábulo, que se alimenta de sangue dos animais. Fazendeiros da região de Nova Alvorada do Sul registraram em foto animais domésticos e seres humanos sendo atacados. Eles acreditam que animais silvestres também estão sofrendo com ataque das moscas.
Estudos técnicos, inclusive da Embrapa, indicam que a o vinhoto jogado a céu aberto aliado às altas temperaturas se tornam um ambiente perfeito para reprodução das moscas. Torta de filtro e o bagaço fermentando também são ninhos para postura de ovos do inseto.
De acordo com o advogado, a alta concentração de vinhoto no solo jogado pelas usinas é uma preocupação ambiental dos proprietários rurais, já que temem a contaminação do Aquífero Guaraní. No final di mês de novembro uma comissão da assembléia Legislativa visitou propriedades rurais em Nova Alvorada do Sul que estão sofrendo com os ataques das moscas.
Depois de encontros com representantes dos usineiros, os proprietários rurais decidiram procurar o sindicato que os representa em Nova Alvorada do Sul e ingressaram com uma ação contra uma usina pela “obrigação de fazer”. Isso significa que não estão pedindo indenizações, mas que a unidade sucroalcooleira tome alguma providência para acabar com as moscas.
Os
embargos impostos à carne brasileira por alguns países nos últimos
dias, após a identificação de um caso de vaca louca no Paraná, são uma
atitude compreensível, mas não refletem um risco real no manejo ou no
consumo do produto, segundo afirmou à BBC Brasil o veterinário Bernard
Vallat, diretor-geral da Organização Mundial para Saúde Animal (OIE).
Desde a semana passada, quando um exame laboratorial
conduzido pela OIE confirmou a proteína causadora da doença em uma vaca
morta em dezembro de 2010 em uma fazenda do município de Sertanópolis,
três países - Japão, China e África do Sul - anunciaram embargos à
importação da carne brasileira.
Outros países, incluindo a Rússia, maior importador
de carnes brasileiras, e a Venezuela, quinto maior, dizem estudar a
possibilidade de embargo. O Brasil foi o segundo maior exportador de
carnes bovinas em 2011, atrás somente da Austrália.
A OIE, que é o órgão
internacional responsável por avaliar as ações dos países no combate às
enfermidades animais, mantém o Brasil em sua lista de países com risco
"negligenciável" para vaca louca. "O Brasil tem quase 200 milhões de
cabeças de gado", afirma Vallat. "Não é um caso que vai mudar a
avaliação da OIE sobre o País." Ele aponta que existem outros países com
casos identificados da doença (cujo nome técnico é encefalopatia
espongiforme bovina, ou EEB) e que também podem ser considerados pela
OIE no grupo com risco negligenciável.
"Mas quando um País notifica a comunidade
internacional sobre a existência da doença, principalmente quando é a
primeira vez que um caso é detectado no País, é aceitável que outros
países adotem embargos à espera de mais informações", diz Vallat. "É uma
prática comum."
Ele afirma, porém, que não há riscos para a saúde dos
consumidores da carne brasileira. Além de o animal morto ter sido
enterrado e não ter entrado na cadeia alimentar, ele observa que o
consenso científico atual é de que mesmo o consumo de carne vermelha de
animais contaminados não traz problema, apenas o de órgãos contaminados
com a proteína causadora da doença, como cérebro ou medula espinhal.
Novas análises
Segundo diz Vallat, novas análises que estão sendo
feitas no laboratório de referência da OIE para a doença em Weybridge,
na Grã-Bretanha, deverão fornecer mais informações sobre o animal
contaminado no Paraná e trazer pistas sobre a forma de contaminação.
A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias
Exportadoras de Carne) defende que o caso identificado na fazenda de
Sertanópolis foi um caso "atípico", gerado por mutações genéticas
espontâneas em um animal com idade avançada, e não resultado do consumo
de proteína animal contaminada. Além disso, o animal teria morrido sem
manifestar a doença, que pode ficar latente por vários anos.
Se confirmada a tese, o risco de haver novos casos ou
de a doença se espalhar é reduzido. Não há transmissão da doença de
animal para animal, e a contaminação ocorre somente pela ingestão de
alimento contaminado por proteína animal com a proteína causadora da
BSE.
A vaca contaminada no Paraná morreu em dezembro de
2010, com 13 anos, idade considerada avançada. Os primeiros exames
realizados no Brasil não identificaram a proteína causadora da EEB, mas
uma contraprova feita em junho teve resultado positivo. Uma terceira
análise da amostra feita em Weybridge confirmou a doença no último dia 6
de dezembro.
Segundo Vallat, a demora em comprovar o caso no
Brasil pode ser considerada normal, por conta da complexidade da doença.
"Ainda existem polêmicas científicas sobre as causas da doença, sobre
os diferentes príons (as proteínas causadoras da enfermidade) que
circulam nos animais", diz.
Outra questão que deve ser analisada é a forma de
contaminação. Como a doença pode ficar latente, é possível que a
contaminação tenha ocorrido até 13 anos antes da morte do animal. A OIE
espera obter em algumas semanas o resultado final de sua investigação
sobre o caso brasileiro, que deve ajudar a responder essas questões.
Impacto econômico
Vallat afirma que o atraso na confirmação da doença
não indica uma falta de transparência por parte das autoridades
brasileiras. "Não há benefício de se esconder um caso da doença para
depois confirmá-lo", observa.
Ele comenta ainda que os grandes produtores e
exportadores de carne agem com bastante cuidado no controle das
enfermidades animais, por conta do impacto econômico que um eventual
foco de doença pode ter. O Brasil exportou no ano passado 1,1 milhão de t
de carne bovina, com um faturamento de US$ 5,4 bilhões (cerca de R$
11,2 bilhões).
A Rússia, que ainda analisa um possível embargo
contra o Brasil, foi o maior comprador de carnes bovinas brasileiras,
com 20% do total. O segundo maior comprador, com 13%, foi Hong Kong, em
princípio não afetado pelo embargo chinês.
A China importou diretamente
apenas 2.947 t de carne brasileira em 2011, o equivalente a apenas 0,27%
do total das exportações brasileiras no período. Os outros dois países
que confirmaram embargos também importam pouca carne bovina brasileira. O
Japão comprou no ano passado 3.271 toneladas (0,3% do total), enquanto a
África do Sul comprou apenas 718 t (0,065% do total).
'Precipitação'
O governo do Brasil vem lançando um esforço
diplomático para tentar convencer os países que decretaram embargo de
que não existe nenhum motivo para preocupação. Missões foram enviadas ao
Japão, à África do Sul e à China. O governo também aproveita a visita
oficial da presidente Dilma Rousseff à Rússia para evitar que o país
siga o mesmo caminho.
A delegação da oficial da visita de Dilma à Rússia
incluiu vários representantes de exportadores de carne brasileiros. Para
João Almeida Sampaio Filho, vice-presidente de relações internacionais
da Marfrig, um dos maiores frigoríficos do Brasil, as medidas de China,
Japão e África do Sul são "alarmistas e desnecessárias".
Segundo Sampaio Filho, "o Ministério da Agricultura
já deu todas as explicações possíveis e continua dando". "A própria OIE
já disse que não é o caso de mudar o status brasileiro, então a gente
acha que houve precipitação desses três países", acrescentou.
O superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Luiz David Figueiró, anunciou o repasse de verba federal para Mato Grosso do Sul no valor total de R$ 4,4 milhões para investimento no setor. O comunicado foi durante reunião da Câmara Temática Pesca e Aquicultura, do Colegiado do Território da Cidadania da Grande Dourados, que aconteceu ontem (14), na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Serão R$ 2,78 milhões para o "Centro de Piscicultura Experimental, Treinamento e Difusão Tecnológica da Grande Dourados", que será implantado na fazenda da UFGD; e R$ 450 mil para as "Ações da Incubadora de Tecnologias Sociais e Solidárias (Itess) para o Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca no Território da Cidadania da Grande Dourados", também da Universidade.
A Embrapa Agropecuária Oeste receberá R$ 1,2 milhão para o "Desenvolvimento de Tecnologias aplicadas à Cadeia do Pescado do Território da Grande Dourados". Para o reitor da UFGD, Damião Duque de Farias, as pesquisas contribuem com o processo de organização e avanço da Instituição, pois qualifica a Universidade como instrumento para o desenvolvimento regional e reafirma o compromisso social de capacitação de pessoas.
Os projetos foram articulados e tiveram recursos viabilizados pelo deputado federal Vander Loubet (PT-MS) e pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que estiveram presentes na reunião. Vander destacou a importância de se investir em pesquisa, tecnologia e capacitação de mão-de-obra.
Já Delcídio chamou a atenção para o grande potencial de produção de pescado que MS possui. Já o superintendente do MPA afirmou que o pescado precisa ser visto com outros olhos. "Temos que entender que peixe não é bicho, é recurso", afirmou Figueiró.
A parceria entre as instituições também foi objeto do discurso do delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), João Grandão. Para ele, "o Território da Cidadania possibilita que vários projetos que seriam realizados separadamente, sejam realizados juntos". Territórios da Cidadania
Programa
Territórios da Cidadania foi lançado pelo governo federal em 2008. Tem objetivo de priorizar suas ações em regiões e sub-regiões, onde os investimentos públicos e privados não têm sido suficientes para garantir o atendimento às necessidades básicas da população.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a característica em comum dos territórios é a situação de pobreza e a alta concentração de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, populações quilombolas e comunidades indígenas.
Em Mato Grosso do Sul, são quatro os territórios: Cone Sul (composto por oito municípios: Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Mundo Novo, Naviraí, Sete Quedas e Tacuru), Da Reforma (11 municípios: Anastácio, Bela Vista, Bonito, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Maracaju, Nioaque, Terenos, Bodoquena e Sidrolândia), Grande Dourados (12 municípios: Caarapó, Deodápolis, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Itaporã, Jateí, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Vicentina e Juti) e Vale do Ivinhema (10 municípios: Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Bataiporã, Brasilândia, Ivinhema, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Taquarussu e Santa Rita do Pardo).
Produtores rurais de todo o País estão reunidos na Acrissul nesta quinta-feira, para discutir com a diretoria do Grupo JBS, a relação entre produtores e a indústria frigorífica. A Fenapec (Frente Nacional da Pecuária), debate encaminhamento dos termos da Agenda Positiva, criada este ano em maio deste ano em São Paulo. O presidente do grupo JBS, Wesley Batista, é um dos participantes do evento.
O evento conta ainda com a presença ainda de diretores da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).
O presidente da Fenapec – Francisco Maia conversou com a reportagem do Midiamax e explicou que um dos principais pontos do debate é a sobre a implantação da nova sistemática de balanças, de forma a diminuir a desconfiança entre produtores e frigorífico. “No mundo globalizado só é possível ganhar quando todos ganham, tanto a cadeia produtiva quanto o consumidor.”.
Maia também falou sobre a necessidade de criar uma agência nacional da carne. “Já até sugerimos um nome – ANCA, a parte mais nobre do gado. Conversamos com a secretária Tereza Cristina (Seprotur - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) que marcará uma audiência junto ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) de forma a discutir o melhoramento do produto.”.
Para o presidente, as reuniões promovidas ao longo do ano contribuíram para o amadurecimento das relações entre pecuaristas e frigoríficos. “Temas como rendimento de carcaça, valorização do subproduto, peso vivo, marketing da carne, já foram pacificados e hoje a cadeia produtiva já tem entendimento que sem isso não haverá progressos na relação entre os elos”, avaliou.
A Agenda Positiva da Carne Bovina propõe a discussão de 27 pontos, entre eles: Estudar as vantagens e as desvantagens da formação do preço da carne bovina que hoje é São Paulo e, se for o caso que praça formará o preço; Transparência no peso, implantando a comercialização de boi no peso vivo; Liberação do uso de implantes para engorda; Propor e atuar para a isenção de PIS/COFINS em toda a cadeia da carne bovina; Divulgar de forma estratificada e regional os preços da carne bovina e Criação de um seguro garantidor para assegurar a liquidez ao pecuarista.
A reunião segue no período da tarde.
O
abate de bovinos registrou recorde no terceiro trimestre de 2012,
totalizando 8,027 milhões de cabeças, o que representa aumento de 5% em
relação ao trimestre anterior (abril a junho) e de 10,2% ante o mesmo
período de 2011. É o maior crescimento registrado pela Pesquisa
Trimestral de Abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), desde que o levantamento começou a ser divulgado, em
1997.
A pesquisa divulgada hoje (13)
informa que a redução de 4,1% nos preços da carne bovina de janeiro a
setembro deste ano e o aumento de 16,9% nas exportações no 3º trimestre -
em relação ao segundo de 2012, foram os fatores que mais contribuíram
para o recorde. A melhor marca anterior foi anotada no primeiro
trimestre de 2007, quando foram abatidas 7,957 milhões de cabeças.
O período de julho a setembro de
2012 foi marcado, segundo a pesquisa do IBGE, por aumento no abate de
suínos, de 7,4%, em relação ao trimestre anterior e de 4,7% frente ao
mesmo período de 2011. Foram abatidas no terceiro trimestre 9,493
milhões de cabeças de suínos.
A aquisição de leite cru pela
indústria atingiu 5,526 bilhões de litros, o que significa aumento de
5,6% em relação ao 2º trimestre, e de 3,5% ante o mesmo período de 2011.
Outro aumento registrado pela pesquisa foi o de aquisição de couro
pelos curtumes, de 6% em relação ao período de julho a setembro do ano
passado.
O abate de frangos, que totalizou
1,34 bilhão de cabeças, apresentou crescimento de 5,2% no terceiro
trimestre, em relação ao segundo, e queda de 0,7% na comparação com
período idêntico de 2011. A produção de ovos de galinha foi de 667,8
milhões de dúzias no trimestre, aumento de 4,2% em relação ao mesmo
período do ano passado.
Após
um ano entre redação, revisão, editoração e diagramação, chega ao
mercado técnico-científico o livro “Reprodução assistida e manejo de
ovinos de corte”, de autoria dos cientistas Carmen Iara Mazzoni Gonzalez
e José Alexandre Agiova da Costa e editado pela Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento.
A ovinocultura é uma fatia do setor agropecuário em
expansão e independente do foco – genética ou abate – é uma alternativa
para o produtor com rendimentos que valem o investimento. A publicação
lançada pela Embrapa vem ao encontro desse crescimento e agrega
informações para quem deseja investir.
Em 160 páginas, divididas em 13 capítulos, Alexandre
Agiova e Carmen Gonzalez dispõem para professores, técnicos,
especialistas e interessados em atuar na área, conteúdo inédito,
reunindo técnicas consolidadas, testadas a campo e patenteadas para
reprodução de ovinos de corte, com um olhar na região Centro-Oeste e nas
peculiaridades do animal produzido na mesma.
“Não é simplesmente mais um livro sobre o tema. É uma
publicação voltada para ovelhas e carneiros doadores de embrião/sêmen
com protocolos específicos envolvendo todas as fases do animal”,
ressalta a médica-veterinária e doutora Carmen Gonzalez. As técnicas
estão formatadas na obra, segundo ela, entretanto, frisa ser “necessário
um profissional especializado para colocá-las em prática. É um livro
didático, mas é indispensável um acompanhamento”.
Engenheiro agrônomo, doutor em Zootecnia, José
Alexandre Agiova observa que como as ferramentas apresentadas são de
custo, relativamente, alto, são voltadas para “um produtor mais
tecnificado, que visa a venda de animais geneticamente melhorados”. Para
isso, abordou-se, conforme o pesquisador da Embrapa, não somente a fase
reprodutiva, mas manejo, nutrição e sanidade.
Os capítulos passam pelos índices de produtividade do
rebanho, princípios de manipulação farmacológica do ciclo estral,
inseminação artificial, congelação de sêmen, nutrição de doadoras e
receptoras e chegam ao manejo das receptoras inovuladas e diagnóstico de
gestação por ultrassonografia via transretal.
Origem - A viabilidade dessa
proposta dos pesquisadores é resultado de um projeto de pesquisa,
liderado por Agiova, financiado pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), denominado
“Transferência de tecnologia e conhecimentos para o desenvolvimento do
Arranjo Produtivo Local da Ovinocultura na Região Central do Estado de
Mato Grosso do Sul”. José Alexandre é pesquisador da Embrapa Caprinos e
Ovinos (Sobral-CE) em Sistemas Integrados de Produção e atua no Núcleo
Regional Centro-Oeste, localizado na Fazenda Modelo da Embrapa Gado de
Corte, em Campo Grande-MS.
O projeto tem entre seus objetivos, melhorar a
qualidade do produto, por meio da capacitação de técnicos e
ovinocultores em tecnologias aplicáveis às condições produtivas do
centro-oeste e “Reprodução assistida e manejo de ovinos de corte”
integra essa linha.
Os interessados em adquirir a obra devem enviar e-mail para cnpgc.ovinocultura@embrapa.br e boa leitura!
A
Embrapa Pantanal e parceiros desenvolvem projetos ligados à
sustentabilidade da suinocultura no município de São Gabriel do Oeste,
junto a produtores de suínos da cidade localizada a 130km da capital de
Mato Grosso do Sul.
Os estudos realizados em uma Unidade Demonstrativa de
Produção Intensiva Integrada Sustentável instalada em um lote no
Assentamento Campanário por meio do projeto de pesquisa consistem na
diversificação do sistema de produção utilizando biofertilizante,
produzido a partir da biodigestão de dejetos das granjas. O que antes
podia ser um problema ambiental foi convertido em lucro para o produtor e
inclusão social.
A prática vem aumentando ganhos de produtividade
agropecuária com baixos custos energéticos e reduzido consumo de
fertilizante mineral, seguindo as recomendações do Pisa: produção
integrada de sistemas agropecuários.
A proposta passa pela implantação da chamada ILPF
(Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), que vem sendo estimulada pela
Embrapa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) por meio do Pisa (Produção Integrada em Sistemas Agropecuários).
As pesquisas indicam que os resíduos biodigeridos dos
suínos funcionam como fertilizantes nobres na ILPF/Pisa, bem como na
recuperação de áreas degradadas, com ganhos de produtividade e redução
de externalidades ambientais. Os produtores com biodigestores ainda
podem gerar energia elétrica para consumo próprio e eventualmente obter
renda a partir da venda do excedente de energia pela geração
distribuída.
A reciclagem de nitrogênio e o uso de energia
renovável (metano do biogás) em cadeias agropecuárias integradas podem
reduzir substancialmente a contribuição humana para a mudança climática.
Segundo o pesquisador da Embrapa responsável pela pesquisa, Ivan
Bergier, o uso de água de chuva armazenada para a limpeza das granjas, e
até mesmo para a irrigação, também prevê balanços favoráveis quanto ao
uso dos recursos hídricos: “A sustentabilidade requer o uso de energia
renovável e de insumos reciclados para substituir ao máximo o uso de
combustíveis fósseis e fertilizantes químicos oriundos do petróleo, que
ampliam em demasia a ‘pegada humana’ da agricultura”, explica Ivan.
Confirmada
a expectativa de produção da região Centro-Sul de cana-de-açúcar safra
2012/2013 de 535,4 milhões de toneladas, incremento de 8,2% em relação à
safra anterior.
De acordo com o diretor de Política Agrícola e
Informações da Companhia Nacional de Abastecimento, Sílvio Porto, “na
estimativa anterior já havíamos percebido que havia uma perspectiva de
rendimento superior ao ano passado e aqui há uma confirmação”. O anúncio
foi realizado nesta quarta-feira (12) durante o 3º levantamento da
safra de cana-de-açúcar, em Brasília.
Os canaviais na região Centro-Sul tiveram uma
recuperação e produtividade superiores ao do ano passado. Apesar da
estiagem no início da safra, houve regularidade das chuvas ao longo do
ano.
Já o Nordeste sofreu com a estiagem que chegou a Zona
da Mata e afetou a produção da cana. Técnicos do Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) visitarão, na semana que
vem, áreas atingidas pela seca a fim de tomarem medidas de apoio.
“O cenário da próxima safra para o Centro-Sul é ainda
melhor do que a deste ano e estamos também com uma situação mais
favorável para o Nordeste, com regularidade das chuvas”, salienta Porto.
O diretor de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Mapa,
Cid Caldas, que também esteve presente no anúncio da safra de cana,
disse que a região do Nordeste teve uma produção maior de açúcar por
causa da rentabilidade do produto e isso não afetará o abastecimento de
etanol.
“O incremento na produção de açúcar se deve fundamentalmente ao
preço e isso já vem ocorrendo há três anos. A diminuição da safra do
Nordeste não afetará o abastecimento do etanol, pois o mesmo está
garantido para os consumidores”, afirma. A produção nordestina
representa 10% da produção de cana da safra brasileira.
No próximo calendário do ano-safra da cana haverá
alteração na metodologia conforme levantamento realizado pela Conab.
Será aperfeiçoada a coleta de dados para o levantamento da colheita.
O
corte da safra do Nordeste se prolonga até março e isso será
incorporando ao ano-safra. “Nós vamos fechar esta safra no levantamento
de março, porque teremos ainda o final do corte para o Nordeste e o
Centro-Sul, pois neste as usinas ainda estão cortando em função das
condições favoráveis de clima”, complementa o diretor da Conab.
Prosperidade.
Essa é a definição da visita da missão técnica da Associação dos
Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS aos estados do
Maranhão, Piauí e Bahia, realizada na semana passada. Um grupo de
dirigentes e lideranças rurais visitou sete cidades produtoras de soja,
algodão, milho e pecuária.
O presidente da Aprosoja/MS, Almir Dalpasquale, se
disse impressionado com o desenvolvimento e o nível técnico da
agropecuária nesses estados “Foi uma grata surpresa. É uma nova
fronteira agrícola brasileira.Ficamos empolgados com a possibilidade de
investimento e de desenvolvimento. Fiquei admirado com a evolução do
setor mesmo com a pouca quantidade de chuva na região”, destaca.
Segundo o dirigente, a visita o fez lembrar do início
das plantações Sul-mato-grossenses, até porque muitos produtores do
Estado migraram para investir na região. Para compensar a escassez de
chuva, os produtores desenvolveram tecnologia própria de correção de
solo. “Está se abrindo uma área maravilhosa, imensa e espetacular”,
empolga-se.
Outro ponto que foi constatado através da visita foi o
desenvolvimento competitivo e profissional da produção em MS,
principalmente em relação à logística e transporte. “Uma das maiores
dificuldades que os produtores enfrentam ainda é o escoamento da
produção. A situação das estradas lá é muito precária”, lamenta.
Embalado pelo bom momento da agropecuária, o setor
industrial da região, apesar de tímido, tem imenso potencial de
crescimento, porque precisa atender ao mercado interno. “Dá pra ver no
semblante das pessoas a vontade de crescer, acreditando no
desenvolvimento e principalmente, fazendo parte desse processo”,
comenta.
A missão
Dez membros integraram o grupo formado pela diretoria
da entidade, entre presidentes de sindicato e produtores, com o
objetivo de prospectar novas oportunidades de negócios e adquirir
conhecimentos técnicos.
A visita realizada dos dias 3 a 7 de dezembro
percorreu sete cidades, passando pelo Maranhão, Piauí e Bahia, onde os
participantes conversaram com autoridades locais para saber mais sobre
as características agronômicas dos municípios.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), os mais de 1,3 milhão de hectares
destinados à produção de milho nos três estados correspondem a quase 3,5
milhões de toneladas do grão, das quais 649,2 mil toneladas vêm do
Maranhão, 768 mil toneladas do Piauí e mais de 2 milhões da Bahia. A
soja é responsável por mais de 6 milhões de toneladas cultivadas em
aproximadamente 2,1 milhões de hectares, sendo o estado baiano o que
mais produz, apontando em média 3,2 milhões de toneladas da oleaginosa.
Sobre a Aprosoja/MS – Fundada em 2007, a Associação
dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS é uma
entidade sem fins lucrativos, criada para atender aos anseios dos
produtores de soja, milho, sorgo, aveia, trigo, entre outros.
A Aprosoja
incentiva a produção e consumo de grãos e derivados, estimula a criação
de mecanismos de aquisição e importação de insumos, bem como de
comercialização e exportação da produção. Além disso, orienta e apoia
seus associados em todas as fases da atividade. A Associação trabalha a
favor do desenvolvimento do setor e implementação de novas estratégias.
Para mais informações, acesse:http:// www.aprosojams.org.br –facebook.com/aprosojams – @Aprosojams